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Quinta-feira, 15 de Maio de 2025

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Pesquisa da UEG aponta leve aumento no valor da cesta básica

Redação
Por Redação
Pesquisa da UEG aponta leve aumento no valor da cesta básica
Maior variação foi encontrada no tomate, que ficou 24,4% mais caro. A maior redução foi encontrada na farinha de mandioca, que caiu em 7,15% (Foto:
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O Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Estadual de Goiás (Nepe|UEG), por meio do Centro de Estudos sobre Trabalho, Territórios e Desenvolvimento (CeTTeD), apresenta os resultados da pesquisa mensal da cesta básica de alimentos de Anápolis.

Os números revelam um leve aumento de 0,47% na variação do valor total da cesta básica nos meses de março e fevereiro.

A cesta básica de alimentos em Anápolis custou R$ 874,93 em fevereiro, representando 62,31% do salário mínimo líquido e correspondendo a 126 horas e 48 minutos de trabalho para a sua aquisição.

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Em março, o valor da cesta básica foi de R$ 879,04 – um aumento de 0,47% –, comprometendo 62,6% do salário mínimo líquido, totalizando 127 horas e 24 minutos de trabalho, considerando o salário mínimo de R$ 1.518,00.

Cesta básica

Os itens da cesta básica que apresentaram aumento no preço foram o feijão, açúcar, café, manteiga, leite, tomate e os ovos. Já a carne, arroz, sal, farinha de mandioca, macarrão, óleo, batata, e a banana tiveram seus preços reduzidos no período estudado.

A maior variação foi encontrada no tomate, que ficou 24,4% mais caro. A maior redução foi encontrada na farinha de mandioca, que caiu em 7,15%.

Anápolis tem a cesta básica de alimentos mais cara do que 16 das 17 capitais estudadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), incluindo Goiânia (R$ 739,34) e Brasília (R$ 772,30). Apenas São Paulo (R$880,72) somou um valor mais elevado.

Com base nos valores da cesta básica de Anápolis e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Nepe|CeTTeD|UEG estimou o valor do salário mínimo necessário.

Em março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 11.033,97 ou 7,26 vezes o mínimo. Em fevereiro, o valor necessário era de R$ 10.982,38 e correspondeu a 7,23 vezes o piso mínimo.

Leia aqui o relatório completo.

O Nepe|CeTTeD|UEG dispõe mensalmente à comunidade anapolina as informações sobre inflação e salário mínimo necessário à satisfação das necessidades das famílias, acompanhando a evolução dos preços dos alimentos da cesta básica no município.

Fonte: Governo de Goiás

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